Ao falarmos do feudalismo, obrigatoriamente o associamos ao início da Idade Média, isso devido as mudanças que ocorreram na Europa durante esse período. A queda do Império Romano do Ocidente, devido as invasões bárbaras traduz bem a mudança territorial e política que ocorreu na Europa entre os séculos IV e IX. Os territórios começaram a ser divididos entre pequenos reinos, isso porque, a fragmentação do Império Romano foi eminente nesse contexto, gerando uma nova forma de viver e de servir. Com isso, os grandes proprietários de terras se saíram bem sobre essas mudanças, pois a Europa passou a ser uma zona mais rural do que urbana, já que as grandes cidades estavam vazias. Com o receio de novas invasões dos bárbaros, as pessoas fugiam rumo ao campo, embusca de uma nova vida, uma chance de sobreviver.
Isso foi bem aproveitado pela classe mais favorecida, os proprietários de terras. Eles fizeram uma espécie de associação com essas pessoas desesperadas por um abrigo, onde em troca de proteção e uma moradia, esses novos servos teriam que produzir as terras dos senhores, uma espécie de sociedade, onde essas classes inferiores praticamente não teriam vantagem e nada. Apenas a servidão.
Podemos concluir que o feudo é, uma unidade territorial fechada, auto-suficiente e extremamente protegida.
Essa nobreza, juntamente com a classe burguesa (comerciantes), ganhou espaço dentro da sociedade feudal, onde eles eram que ditavam as regras, formulavam os preços e exploravam o trabalho de servidão das pessoas menos favorecidas.
A classe mais importante desse sistema, sem dúvidas era o clero, pois o poder da Igreja estava começando a se expandir e com isso, a influência religiosa ganhava espaço cada vez maior dentro dos feudos.
O sistema feudal durou por quase mil anos, quando entrou em decadência devido as várias pestes que afetaram a Europa e ao ressurgimento das cidades com a expansão da navegação por volta do século XIV, com isso, sugiria assim um novo sistema que se tornaria mais eficiente e cada lucrativo para as classes dominantes, o Mercantilismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário